segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Arquivo! Volante Pecka fala sobre carreira no Flamengo e nos EUA!

Bastidores: Essa foi mais uma entrevista marcante que fiz para o FutNet em 2013. O volante Wellington Pecka já havia dado entrevistas esporádicas quando estava nas categorias de base do Flamengo. Mas abordar detalhadamente sua carreira incluindo sua estadia nos Estados Unidos eu fui o primeiro.

Pecka no Strikers. Credito: divulgação

O atleta, atualmente com 27 anos, foi revelado no Flamengo, onde não teve chances como profissional e em 2011 para o Fort Lauderdale Strikers dos Estados Unidos. A equipe da Flórida disputava a North American Soccer League (NASL). Uma espécia de Série B dos EUA.

Nesta temporada, o meio-campista está defendendo o Rayo Oklahoma City, também da NASL.

Confira:
Nesta reportagem, o FutNet traz uma matéria com o volante Pecka revelado no Flamengo e que atualmente está no Fort Lauderdale Strikers dos Estados Unidos.

O jogador de 24 anos é natural de Nova Friburgo/RJ e seu primeiro time foi o Friburgo Futebol Clube aos 9 anos e na sequência se transferiu para o Flamengo.

"O Flamengo fez um amistoso contra o Friburgo F.C. e após o jogo fui contratado. Não fiz teste no Rubro-Negro. Já me federaram. No início segui morando em Nova Friburgo/RJ e ia às terças e quintas-feiras para a capital fluminense.Fazia a baldeação Friburgo-Cachoeira-Itaboraí-Rio de Janeiro. Aos 12 anos passei a morar na concentração do Flamengo", afirmou Wellington de Jorge Estanislau Paeckart.

Inicialmente, o friburguense atuava como atacante. Depois passou a atuar como meia, até chegar a ser segundo volante, posição em que se fixou.

Quando atuava pelos juniores do C.R.F foi campeão carioca invicto e em 2007 foi convocado (única vez na carreira) para a Seleção Brasileira onde disputou a Copa Sendai no Japão, sendo vice-campeão.

Dois anos depois foi integrado ao elenco principal do Flamengo que foi campeão brasileiro. Mesmo sem entrar em campo, Pecka enaltece a importância de treinar com os profissionais e fala da mudança que há entre atuar nas categorias de base e no profissional.

" Em 2009 fui promovido ao profissional e treinava com o elenco que depois seria campeão brasileiro. Foi muito bom trabalhar com jogadores como Leonardo Moura, Adriano, Vagner Love, Petkovic, Ronaldo Angelim, dentre outros. Uma experiência gratificante. Me ajudaram muito . A diferença que havia era a mídia. Era comum meus amigos e familiares comentarem comigo que apareci na TV em uma reportagem abordando algum treino do Flamengo. Falavam que eu aparecia batendo bola com Vagner Love, por exemplo", relembrou o futebolista.

Em 2010, o clube de maior torcida do Brasil fez uma parceria com o CFZ/RJ para a disputa da Série B do Carioca. Um dos atletas emprestados foi Wellington Pecka. Pelo time do Zico, o meio-campista atuou como titular. No entanto, a equipe não conseguiu o acesso à elite do carioca e Pecka retornou ao Flamengo. Sem chances no elenco principal, seu vínculo com o time fundado em 1895 não foi renovado, o que o deixou muito chateado.

"Após voltar do CFZ/RJ onde não conseguimos o acesso, o Flamengo não quis renovar meu contrato. Havia muitos atletas na minha posição (Airton, Kleberson, Willians, Maldonado) e a concorrência era muito grande. Fiquei treinando separado do elenco por volta de 4 meses até que o contrato vencesse. Me senti triste por não ter tido a chance no time principal. Fiquei 11 anos no Flamengo. Passei mais tempo no Rubro-Negro do que com a minha família. Conhecia todo mundo que trabalhava na concentração.Não queria que a minha história no clube encerrasse dessa forma", lamentou o atleta que pelo time principal do Mengão não entrou em campo, ficando apenas um jogo no banco de reservas (contra o Vasco pelo Campeonato Carioca).

Durante o período que ficou afastado surgiu a oportunidade de atuar no Fort Lauderdale Strikers na NASL (North American Soccer League), uma espécie de Série B dos Estados Unidos.

No clube da Flórida Pecka se firmou entre os titulares e se diz adaptado a Fort Lauderdale (onde vive), pois tem um clima parecido com o Rio de Janeiro/RJ.

" Quando cheguei o Strikers estava mal na NASL e aos poucos fomos melhorando a campanha. Joguei todas as partidas como titular e chegamos até a final.Foi muito bom para ganhar experiência. A adaptação foi tranquila, pois Forth Lauderdale lembra um pouco o Rio de Janeiro. Muito calor. Aqui também foi importante, pois aprendi a falar inglês e espanhol. Curioso que aqui na cidade se pratica mais o espanhol do que o inglês (risos).", disse o brasileiro que nesses dois anos pelo Strikers  chegou a ser capitão do time.


O bom rendimento fez com que o DC United (equipe da MLS) chamasse o volante para participar de seus treinos e fazer um pré-contrato.No entanto, Pecka segue sendo atleta do Strikers.

Em tempo:  Pecka  não atuou pelo DC United. Entretanto foi contratado pelo Real Salt Lake, um dos principais times da MLS. Em 2015, passou um período no Madureira e retornou ao EUA, onde agora, como mencionado acima atua no Rayo Oklahoma City.



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