Com este resultado negativo, a diretoria celeste demitiu o técnico Oscar Bernardi e trouxe Paulo Autuori. Trocou uma aposta, por um comandante mais experiente.
"Lembro do dia de sua saída. Eu conversei com o Oscar e questionei o que a diretoria tinha dito a ele. Bem chateado ele me falou que havia sido demitido do cargo. Falou também que era a grande chance da carreira dele como treinador e acabou não dando certo. Depois trouxeram o Paulo Autuori um técnico com mais rodagem", comentou o ex-lateral-direito Vitor, em entrevista exclusiva ao Arquivos e Histórias F.C.
Sete dias após a primeira jornada, os mineiros foram até o Peru e perderam para o Allianza Lima por 1 a 0. Três dias depois, novamente na capital peruana, revés para o Sporting Cristal por 1 a 0.
Três derrotas em três partidas. Quase desclassificados. Dificilmente alguém imaginaria que em um torneio de "tiro curto" a equipe de Belo Horizonte não só passaria de fase, como conseguiria o título. O segundo de sua história. O primeiro ocorreu 1976.
Time do Cruzeiro bicampeão da Libertadores/Divulgação |
"Realmente o nosso início de campanha foi terrível. Houve problemas técnicos, físicos e até internos que não podem ser falados, que fez com que perdêssemos os três jogos. Nós nos apresentamos tarde para a pré-temporada e chegamos para a Libertadores mal fisicamente. A nossa sorte é que após as três derrotas teve um espaçamento maior na tabela para o começo do segundo turno da chave (intervalo de 12 dias) e pudemos treinar e focar no returno. O nosso próximo adversário era novamente o Grêmio. Nossa meta em Porto Alegre/RS, era sair com um empate para seguir sonhando com a classificação. No entanto, vencemos no Olímpico por 1 a 0! Nós nos surpreendemos com essa vitória. Fomos para empatar e vencemos. Depois, no Mineirão foram duas vitórias tranquilas contra os peruanos (2 a 0 contra o Allianza Lima e 2 a 1 contra o Sporting Cristal) e avançamos de fase", relembrou o ex-volante Fabinho, em entrevista exclusiva ao Arquivos e Histórias F.C.
"Nessa vitória sobre o Grêmio eu senti que poderíamos ser campeões da Libertadores. Vencemos e jogamos muito bem em Porto Alegre/RS. Sentimos que tínhamos condições de vencer qualquer adversário da Libertadores. O elenco do Cruzeiro era bom, mas demorou para entrosar. Com o entrosamento, cada jogador pôde dar o seu melhor individualmente em campo", comentou o ex-meia Palhinha, em entrevista exclusiva ao Arquivos e Histórias F.C.
"Toda pausa em um torneio é boa para uma equipe que está perdendo, pois dá tempo de treinar e pegar confiança. Lembro do Nonato (um dos líderes do elenco) falando que o Cruzeiro tinha uma boa estrutura, uma boa diretoria e um bom time e que por isso tínhamos a obrigação de nos reabilitar na Libertadores. Tínhamos o Paulo Autuori como treinador. Uma pessoa que nunca precisou erguer a voz com ninguém. Sempre ouviu os jogadores. Um cara nota mil", emendou o ex-lateral-direito Vitor.
"Toda pausa em um torneio é boa para uma equipe que está perdendo, pois dá tempo de treinar e pegar confiança. Lembro do Nonato (um dos líderes do elenco) falando que o Cruzeiro tinha uma boa estrutura, uma boa diretoria e um bom time e que por isso tínhamos a obrigação de nos reabilitar na Libertadores. Tínhamos o Paulo Autuori como treinador. Uma pessoa que nunca precisou erguer a voz com ninguém. Sempre ouviu os jogadores. Um cara nota mil", emendou o ex-lateral-direito Vitor.
O ex-Palestra Itália encerrou na vice-liderança da chave com 9 pontos ganhos. O líder, foi o Grêmio com 12. O Sporting Cristal-PER, terceiro colocado com 8, também avançou ao mata-mata.
Vale ressaltar que naquela edição eram 5 grupos com 4 equipes, onde os três primeiros de cada chave seguiam vivos no torneio e se juntavam ao campeão da última edição, que estreava nas oitavas de final.
Para a próxima etapa da competição mais importante das Américas a Raposa contou com o retorno do atacante Marcelo Ramos, que estava no PSV-HOL, e contratou o zagueiro Wilson Gottardo.
"Cheguei ao Cruzeiro a pedido do técnico Paulo Autuori. Já havíamos trabalhado juntos no Marítimo-POR e no Botafogo (campeão brasileiro de 1995). Eu estava no Fluminense e a diretoria do Cruzeiro entrou em contato para saber de uma possível negociação. O Fluminense afirmou que liberaria mediante o pagamento de uma multa e o acordo foi feito. Para mim era uma honra estar no Cruzeiro e um desafio buscar o título da Libertadores. Apesar das dificuldades que o Cruzeiro enfrentou na primeira fase, existia a esperança de melhores resultados e a busca pelo título", relembrou o ex-zagueiro Wilson Gottardo, em entrevista exclusiva ao Arquivos e Histórias F.C.
O rival das oitavas de final era o El Nacional-EQU. No primeiro embate em Quito, os anfitriões venceram os brasileiros por 1 a 0. Na volta, a equipe celeste ganhou por 2 a 1. Naquele período o regulamento não levava em conta o critério gol fora de casa e a decisão foi para os pênaltis. Os comandados de Paulo Autuori venceram por 5 a 3.
"Foi um confronto equilibrado. Não vejo demérito do Cruzeiro por ter passado sufoco com o El Nacional. Libertadores é sempre difícil. Na ida jogamos na altitude e é sempre muito complicado. Muitas vezes o torcedor e a imprensa não sabem o quão difícil é jogar numa altitude. Fomos para Quito apenas no dia do jogo para não sofrer tanto com os efeitos. Nossa meta era conseguir um empate. Perdemos por 1 a 0. No vestiário nós estávamos comemorando o resultado, pois sabíamos que teríamos totais de condições de reverter o placar. Nosso time era focado, manhoso, já estava bem fisicamente e jogaríamos no Mineirão. Na volta fizemos 2 a 0 com facilidade (dois gols do atacante Marcelo Ramos). O Dida praticamente não trabalhou o jogo todo. Mas no final da partida,em uma das raras chances do El Nacional,eles fizeram um gol e a decisão foi para os pênaltis. O que ninguém sabia era que o nosso time treinava pênalti todos os dias. Eu era um dos 5 batedores oficiais. Pós-treino eu batia 20 a 30 pênaltis por dia. Repare que nas cobranças ninguém bateu mal. Passamos com folga", relembrou o volante Fabinho.
Nas quartas de final, o rival era novamente o Grêmio. O primeiro confronto foi na capital mineira e houve vitória do Cruzeiro por 2 a 0. Os tentos foram anotados por Elivélton e Marcelo Ramos,ambos no primeiro tempo.
Na volta, a Raposa perdeu por 2 a 1, sendo superior no placar agregado e avançando de fase. Fabinho fez 1 a 0 para os mineiros, enquanto Mauro Galvão e Zé Alcino anotaram os tentos do Imortal. Todos os gols saíram no segundo tempo.
"Nessa Libertadores os dois melhores times eram Cruzeiro e Grêmio. Foi uma final antecipada. Ganhamos facilmente no Mineirão por 2 a 0. Na volta, vencemos por 2 a 1 e este jogo para mim foi o mais marcante desta Libertadores. Fiz um gol e eu estava lesionado! Tive um estiramento de grau 2 numa das coxas e não fui substituído porque a bola não saiu de campo. Quando o jogo está rolando não pode haver alteração.Aguentei firme. Era só não fazer um movimento brusco. Em um lance de ataque do Grêmio, eu não tive condição de voltar para a defesa e fiquei no meio-campo. O Célio Lúcio roubou a bola, tocou para mim e eu livre de marcação fui para o ataque e fiz o gol. Depois de uns dois minutos é que eu sai de campo e entrou o Gelson. Fui para o vestiário e fiquei ao lado do Geraldinho (roupeiro) ouvindo o jogo pelo rádio. Ouvi o Olímpico explodir no gol de empate e no da virada. Sofri muito, mas o importante é que avançamos de fase", relembrou Fabinho, que na época tinha 27 anos.
O adversário da semifinal era o Colo Colo. O primeiro cotejo foi em Belo Horizonte/MG e o futuro bicampeão da Libertadores venceu por 1 a 0. O gol foi anotado por Marcelo Ramos aos 6 minutos do primeiro tempo.
Em Santiago/CHI, o Cacique venceu por 3 a 2 e a decisão foi para os pênaltis. Ivo Basay fez os 3 gols dos anfitriões, enquanto Marcelo Ramos e Cleison anotaram para o Cruzeiro. Nas penalidades, os visitantes ganharam por 4 a 1.
O rival da decisão era um velho conhecido do esquadrão celeste: o Sporting Cristal do Peru. A equipe fundada em 1955 foi a grande sensação do mata-mata daquela Libertadores. Superou os argentinos Vélez Sarsfield e Racing, além do Bolívar-BOL.
O primeiro encontro ocorreu em Lima-PER e houve um empate sem gols.
A grande decisão foi no dia 13 de agosto no Mineirão. A Raposa foi a campo com Dida; Vitor, Gelson, Wilson Gottardo e Nonato; Fabinho, Donizete Oliveira, Ricardinho e Palhinha;Marcelo Ramos e Elivélton.
"O domínio de jogo foi todo nosso. O Sporting Cristal teve apenas uma chance em uma bola parada. Tinha a tensão por ser uma final de Libertadores. Mas mandamos na partida e poderíamos ter vencido até por mais gols", recordou o ex-zagueiro Wilson Gottardo.
"Foi um jogo muito nervoso. Queríamos fazer o gol e ele não saía. O time já estava ansioso em campo, pois não conseguia balançar a rede.Tínhamos o domínio do jogo, mas não conseguíamos concluir em gol e o tempo só passava. Felizmente, Elivélton anotou aos 30 minutos do segundo tempo (em cobrança de escanteio, a bola sobrou para o atacante de fora da área finalizar). Depois foi só segurar o resultado e esperar o apito final. Foi uma emoção muito grande. Minha terceira final de Libertadores (duas pelo São Paulo) e meu segundo título", relembrou Vítor, que ainda se sagraria tricampeão da Libertadores pelo Vasco em 1998.
"Foi um jogo complicado.O Sporting Cristal era um time bom. Depois tive a oportunidade de vestir a camisa desse clube e ver o quão organizado era. Sobre a decisão no Mineirão, o gol foi anotado por Elivélton, de fora da área e com a perna direita! Isso era sinal de sorte e que depois disso o título teria que ficar com a gente", relembrou o ex-atacante Palhinha.
"A partida no Mineirão foi feia e truncada. Com poucos lances de gols.Acredito que a partida de ida no Peru foi mais fácil que a do Mineirão. Éramos para ter ganho fora de casa e jogar com mais tranquilidade no Mineirão.Tivemos a sorte do gol do Elivélton aos 30 minutos do segundo tempo. A bola pegou um efeito que ficou difícil para o goleiro. Depois nós só nos defendemos. Vencendo em casa por 1 a 0 sabíamos que não iríamos sofrer gols. Nosso time estava entrosado e não iríamos perder aquela decisão", relembrou o volante Fabinho.
"O Cruzeiro naquela época já tinha uma estrutura muito boa. A diretoria fretava voo para jogos do Campeonato Mineiro. Eu sei hoje que o Botafogo não freta voo para jogos de Libertadores e os jogadores chegam arrebentados fisicamente. É um torneio difícil que quanto mais facilidades o jogador tiver, melhor ", emendou Fabinho.
"Foi um título super importante para a minha carreira. Ganhar uma Libertadores é muito difícil. Deveria ter mais prestígio e ser mais reconhecido no mundo. Até hoje a torcida do Cruzeiro me agradece por essa conquista", finalizou Wilson Gottardo.
Esta foi a última vez que o Cruzeiro foi campeão da Libertadores. Posteriormente, participou de nove edições e a melhor campanha foi em 2009, quando foi vice-campeão. Nesta ocasião o rival, foi o Estudiantes-ARG. Após empatar na ida na Argentina em 0 a 0, a Raposa perdeu no Mineirão, de virada, por 2 a 1.
Os heróis de 1997:
Dida: Nélson de Jesus da Silva apareceu para o futebol em 1993 no surpreendente time do Vitória vice-campeão brasileiro. Foi um dos destaques do Rubro-Negro baiano. No ano seguinte foi transferido para o Cruzeiro e passou a ser convocado também para a Seleção Brasileira.Sua fama de goleiro frio, seguro e bom pegador de pênaltis se deu na equipe mineira. Além do título da Libertadores, foi campeão da Copa do Brasil (1996) e tetracampeão mineiro de forma consecutiva. Em 1998 se transferiu para o Lugano-SUI, onde não foi aproveitado. Retornou ao Brasil em 1999, mais especificamente para o Corinthians. Pelo Timão foi campeão brasileiro em 1999, Mundial em 2000, Paulista em 2001 e da Copa do Brasil e do Rio-São Paulo em 2002. Em 2002 se transferiu para o Milan onde permaneceu por 8 temporadas. Pelo clube rossoneri venceu 2 Campeonatos Italianos, 1 Copa da Itália, 1 Supercopa da Itália, 2 Ligas do Campeões da Europa, 1 Supercopa da Europa e 1 Mundial de Clubes. Em 2011 se desligou da equipe milanesa e ficou quase 1 ano sem atuar. Retornou aos gramados em 2012 defendendo a Portuguesa no Campeonato Brasileiro. Com essa visibilidade, conseguiu uma transferência para o Grêmio em 2013. Na temporada seguinte defendeu o arquirrival Internacional, onde foi campeão gaúcho. No entanto, no segundo semestre de 2014 perdeu espaço na equipe Colorada .Em 2015 ficou como terceiro goleiro do Inter, mas nem era relacionado para os jogos. Ficou no Beira-Rio até dezembro de 2015 quando terminou o vínculo e consequentemente veio a aposentadoria dos gramados. Pela Seleção Brasileira foi reserva nas Copas do Mundo de 1998 e 2002 e titular na de 2006. Foi titular no título da Copa das Confederações de 2005.
Vítor: Tricampeão da Libertadores com três clubes diferentes, São Paulo em 1993, Cruzeiro em 1997 e Vasco em 1998, Claudemir Vitor Marques teve um início de carreira com vários títulos. Além dos já citados, o ala venceu a Copa do Brasil pelo Corinthians em 1995 e pelo Cruzeiro em 1996. O atleta revelado pelo Tricolor Paulista teve ainda uma passagem rápida e apagada pelo Real Madrid (1992). Em 1999 sofreu uma lesão no joelho esquerdo e ficou afastado quase 1 ano do futebol.Recuperado,passou ainda por Botafogo (2000/01) e futebol turco (2002). No entanto, o problema no joelho voltava e com isso não tinha muita sequência de jogo. Ainda tentou prorrogar sua carreira atuando em times pequenos do Brasil, mas sem sucesso. No momento vive em Mogi Guaçu/SP,onde curte sua aposentadoria do futebol
Gelson Baresi: Zagueiro revelado pelo Flamengo, integrou o elenco campeão brasileiro de 1992. Na Gávea ficou até 1995 e depois se transferiu para o Cruzeiro onde viveu seu auge e se sagrou campeão da Copa do Brasil em 1996 e da Libertadores em 1997.Depois passou por Coritiba, Atlético/MG, Fluminense, Vitória de Setúbal-POR, Paraná, Marília, Ceará e CFZ/RJ (sendo este sua última equipe em 2006).
Célio Lúcio: Foi no Cruzeiro, clube que o revelou, que Célio Lúcio da Costa Quarto viveu seu melhor momento como jogador. Pela Raposa atuou profissionalmente entre 1991/97 (nesse período teve apenas uma rápida passagem pelo Palmeiras) e venceu 4 Campeonatos Mineiros, 2 Copas do Brasil (1993 e 96) e a Libertadores de 1997. Depois da conquista mais importante das Américas, o defensor foi atuar no Sporting Braga-POR Atualmente trabalha como auxiliar-técnico.
Wilson Gottardo: Como já mencionado na matéria, o defensor chegou para a disputa do mata-mata da Libertadores e tomou conta da titularidade até a final. Wilson Roberto Gottardo foi revelado pela União Barbarense (time de sua cidade natal) e depois passou por Guarani, Náutico até chegar no Botafogo, onde faria história em duas passagens. A primeira entre 1987/90 foi campeão carioca em 1989 interrompendo um jejum de 21 anos sem títulos do Fogão. A segunda teve início em 1994 e acabou com a conquista do Brasileiro de 1995, o último título revelante da equipe de General Severiano. Depois atuou por Fluminense, Cruzeiro (campeão da Libertadores em 1997) e encerrou a carreira no Sport em 1999. Vale ressaltar a passagem pelo Flamengo entre 1991/93, sendo campeão brasileiro em 1992. Na temporada 1993/94 atuou pelo Marítimo de Portugal. Atualmente é técnico de futebol.
Nonato: Raimundo Nonato da Silva iniciou sua carreira no Baraúnas, time da sua cidade natal (Mossoró/RN), mas foi no Cruzeiro que sua carreira teve destaque. Chegou ao clube mineiro em 1991 e ficou até 1997, faturando quatro estaduais (1992/94/96/97), duas Copas do Brasil (1996/97) e 1 Libertadores (1997). Depois o lateral-esquerdo ficou duas temporadas no Fluminense e na sequência atuou em times pequenos do Brasil até encerrar sua carreira em 2002.
Fabinho: Fábio da Silva Azevedo é mais um jogador desse elenco que foi revelado no Flamengo, onde foi campeão brasileiro de 1992. O meio-campista permaneceu na Gávea até 1995. Depois se transferiu para o Cruzeiro sendo campeão da Copa do Brasil de 1996 e da Libertadores. Passou ainda por Grêmio e Fluminense. Encerrou a carreira no Tricolor das Laranjeiras em 2002. Atualmente tem atividades fora do ramo futebolístico.
Ricardinho: Oriundo das categorias de base do Cruzeiro, Ricardo Alexandre Teixeira atuou profissionalmente no clube entre 1994 e 2002. Nesse período conquistou 15 títulos. Após quatro anos no Japão, retornou ao Cruzeiro onde atuou pouco e ainda em 2007 teve uma rápida passagem pelo Corinthians que acabou sendo rebaixado no Brasileirão. Em seguida se aposentou dos gramados.
Cleisson: Mais um jogador cria da base do Cruzeiro que fez história no profissional. Cleisson atuou profissionalmente entre 1992 e 1997 (nesse meio tempo atuou por empréstimo no Belenenses-POR e Vitória-BA). Pela equipe celeste conquistou duas Copas do Brasil, três estaduais, além da Libertadores de 1997. Defendeu ainda clubes como Flamengo/RJ, Atlético/MG e Grêmio, além de equipes menores do Brasil. No momento tenta a carreira de técnico.
Donizete Oliveira: Meio-campista que atuou em várias equipes grandes do Brasil como Fluminense/RJ, Vasco/RJ, Grêmio/RS, São Paulo/SP, além do Cruzeiro, onde foi campeão mineiro, da Copa do Brasil e da Libertadores. Passou também por Vitória e pelo futebol japonês. Aposentou dos gramados em 2011 atuando pelo Vasco.
Palhinha: Jorge Ferreira da Silva foi um dos grandes meias do futebol brasileiro dos anos 90.Iniciou a carreira no América/MG onde atuou entre 1988/91 e depois se transferiu para o São Paulo. No Tricolor Paulista foi bicampeão da Libertadores e do Mundo. Retornou ao seu estado de origem em 1996 para defender o Cruzeiro, onde foi campeão da Copa do Brasil e da já citada Libertadores. Após passar por Flamengo e Grêmio, retornou ao América/MG onde se sagrou campeão da Copa Sul-Minas de 2000. Depois perambulou por equipes pequenas do Brasil. Ao encerrar a carreira em 2006 virou técnico de futebol e atualmente vive nos Estados Unidos, onde é presidente e treinador do Boston City. Pela Seleção Brasileira jogou 16 partidas e anotou cinco gols.
Elivélton: Um atacante pouco lembrado nos dias atuais, mas que fez gols históricos por onde jogou na década de 90. Revelado pelo São Paulo integrou o elenco profissional campeão das edições de 1992 e 93 da Libertadores e do Mundial de 92. Foi para o Japão e não obteve muito êxito. Em seu retorno ao Brasil defendeu o Corinthians em 1995 e fez o gol que deu o título paulista em cima do Palmeiras. Em 1996 se transferiu para o Verdão, onde foi novamente campeão estadual. Em 1997 pelo Cruzeiro ganhou a Libertadores de 1997 fazendo o gol do título. Ainda defendeu clubes como Internacional/RS, Ponte Preta/SP, Vitória/BA, Bahia/BA e consequentemente equipes menores do Brasil até cair no esquecimento.
Marcelo Ramos: Um dos grandes goleadores do futebol jogado no Brasil na década de 90. Foi revelado pelo Bahia onde permaneceu quatro anos e foi bicampeão estadual. Em 1995 foi para o Cruzeiro, sendo um dos principais jogadores da equipe celeste na conquista da Copa do Brasil e do Mineiro em 1996. Teve uma rápida passagem pelo PSV-HOL e retornou à Toca da Raposa em 1997 sendo um dos principais jogadores na conquista da Libertadores. Permaneceu em Belo Horizonte/MG até 1999 se transferindo ao São Paulo em 2000, onde foi campeão paulista .Posteriormente atuou pelo Palmeiras. Se transferiu para o Japão e em seu retorno em 2004 defendeu o Corinthians. No ano seguinte atuou pelo Vitória/BA onde foi campeão baiano. Passou também por Atlético/PR, Santa Cruz/PE, Bahia novamente, além de equipes menores do futebol brasileiro. Se aposentou em 2012 pelo Ypiranga/RS.
Aílton: Foi um atacante que teve destaque no futebol brasileiro nos anos 90. Revelado pelo Atlético/MG foi tricampeão mineiro (1988,89 e 91) e da Copa Conmebol (1992). Depois atuou no Benfica e São Paulo e em 1997 retornou a Belo Horizonte para defender o Cruzeiro se sagrando campeão mineiro e da Libertadores.Após atuar na Portuguesa (1997/99) foi para o São Caetano, se sagrando bi-vice-brasileiro (2000 e 01) e vice da Libertadores (02). Defendeu posteriormente Santo André e América/MG ambos em 2003. Na sequência se aposentou do futebol.
Rogério: Rogério Lourenço iniciou sua carreira no Vasco/RJ, mas se profissionalizou no Flamengo/RJ onde jogou entre 1988/94. Depois se transferiu para o Cruzeiro, onde foi campeão mineiro (1994,96 e 97), da Copa do Brasil (1996) e da Libertadores (1997). Passou ainda por Fluminense, Vasco (agora como profissional), Guarani, Fluminense e Vila Nova/GO.Depois de se aposentar, foi treinador de futebol e comentarista esportivo.
Donize Amorim: Chegou ao Cruzeiro em 1996, após passar por Mamoré/MG e Vitória/BA. Pela equipe celeste foi campeão mineiro e da Libertadores.Passou ainda por Paysandu/PA,Fluminense/RJ, Atlético/PR, Santa Cruz/PE, Juventude/RS dentre outras equipes menores do Brasil. Atualmente tenta a vida de técnico.
Paulo Autuori: Ganhou destaque nos anos 90 no futebol quando foi campeão brasileiro pelo Botafogo (1995) e da Libertadores pelo Cruzeiro. Teve êxito também no futebol peruano onde foi campeão nacional pelo Allianza Lima em 2001 e no Sporting Cristal em 2002. Dirigiu a Seleção do Peru entre 2003/05. Retornou ao Brasil em 2005 para comandar o São Paulo onde foi campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes. Atualmente é dirigente do Atlético/PR.
O rival das oitavas de final era o El Nacional-EQU. No primeiro embate em Quito, os anfitriões venceram os brasileiros por 1 a 0. Na volta, a equipe celeste ganhou por 2 a 1. Naquele período o regulamento não levava em conta o critério gol fora de casa e a decisão foi para os pênaltis. Os comandados de Paulo Autuori venceram por 5 a 3.
"Foi um confronto equilibrado. Não vejo demérito do Cruzeiro por ter passado sufoco com o El Nacional. Libertadores é sempre difícil. Na ida jogamos na altitude e é sempre muito complicado. Muitas vezes o torcedor e a imprensa não sabem o quão difícil é jogar numa altitude. Fomos para Quito apenas no dia do jogo para não sofrer tanto com os efeitos. Nossa meta era conseguir um empate. Perdemos por 1 a 0. No vestiário nós estávamos comemorando o resultado, pois sabíamos que teríamos totais de condições de reverter o placar. Nosso time era focado, manhoso, já estava bem fisicamente e jogaríamos no Mineirão. Na volta fizemos 2 a 0 com facilidade (dois gols do atacante Marcelo Ramos). O Dida praticamente não trabalhou o jogo todo. Mas no final da partida,em uma das raras chances do El Nacional,eles fizeram um gol e a decisão foi para os pênaltis. O que ninguém sabia era que o nosso time treinava pênalti todos os dias. Eu era um dos 5 batedores oficiais. Pós-treino eu batia 20 a 30 pênaltis por dia. Repare que nas cobranças ninguém bateu mal. Passamos com folga", relembrou o volante Fabinho.
Nas quartas de final, o rival era novamente o Grêmio. O primeiro confronto foi na capital mineira e houve vitória do Cruzeiro por 2 a 0. Os tentos foram anotados por Elivélton e Marcelo Ramos,ambos no primeiro tempo.
Na volta, a Raposa perdeu por 2 a 1, sendo superior no placar agregado e avançando de fase. Fabinho fez 1 a 0 para os mineiros, enquanto Mauro Galvão e Zé Alcino anotaram os tentos do Imortal. Todos os gols saíram no segundo tempo.
"Nessa Libertadores os dois melhores times eram Cruzeiro e Grêmio. Foi uma final antecipada. Ganhamos facilmente no Mineirão por 2 a 0. Na volta, vencemos por 2 a 1 e este jogo para mim foi o mais marcante desta Libertadores. Fiz um gol e eu estava lesionado! Tive um estiramento de grau 2 numa das coxas e não fui substituído porque a bola não saiu de campo. Quando o jogo está rolando não pode haver alteração.Aguentei firme. Era só não fazer um movimento brusco. Em um lance de ataque do Grêmio, eu não tive condição de voltar para a defesa e fiquei no meio-campo. O Célio Lúcio roubou a bola, tocou para mim e eu livre de marcação fui para o ataque e fiz o gol. Depois de uns dois minutos é que eu sai de campo e entrou o Gelson. Fui para o vestiário e fiquei ao lado do Geraldinho (roupeiro) ouvindo o jogo pelo rádio. Ouvi o Olímpico explodir no gol de empate e no da virada. Sofri muito, mas o importante é que avançamos de fase", relembrou Fabinho, que na época tinha 27 anos.
O adversário da semifinal era o Colo Colo. O primeiro cotejo foi em Belo Horizonte/MG e o futuro bicampeão da Libertadores venceu por 1 a 0. O gol foi anotado por Marcelo Ramos aos 6 minutos do primeiro tempo.
Em Santiago/CHI, o Cacique venceu por 3 a 2 e a decisão foi para os pênaltis. Ivo Basay fez os 3 gols dos anfitriões, enquanto Marcelo Ramos e Cleison anotaram para o Cruzeiro. Nas penalidades, os visitantes ganharam por 4 a 1.
O rival da decisão era um velho conhecido do esquadrão celeste: o Sporting Cristal do Peru. A equipe fundada em 1955 foi a grande sensação do mata-mata daquela Libertadores. Superou os argentinos Vélez Sarsfield e Racing, além do Bolívar-BOL.
O primeiro encontro ocorreu em Lima-PER e houve um empate sem gols.
A grande decisão foi no dia 13 de agosto no Mineirão. A Raposa foi a campo com Dida; Vitor, Gelson, Wilson Gottardo e Nonato; Fabinho, Donizete Oliveira, Ricardinho e Palhinha;Marcelo Ramos e Elivélton.
Gottardo erguendo a taça de campeão!!/Divulgação |
"O domínio de jogo foi todo nosso. O Sporting Cristal teve apenas uma chance em uma bola parada. Tinha a tensão por ser uma final de Libertadores. Mas mandamos na partida e poderíamos ter vencido até por mais gols", recordou o ex-zagueiro Wilson Gottardo.
"Foi um jogo muito nervoso. Queríamos fazer o gol e ele não saía. O time já estava ansioso em campo, pois não conseguia balançar a rede.Tínhamos o domínio do jogo, mas não conseguíamos concluir em gol e o tempo só passava. Felizmente, Elivélton anotou aos 30 minutos do segundo tempo (em cobrança de escanteio, a bola sobrou para o atacante de fora da área finalizar). Depois foi só segurar o resultado e esperar o apito final. Foi uma emoção muito grande. Minha terceira final de Libertadores (duas pelo São Paulo) e meu segundo título", relembrou Vítor, que ainda se sagraria tricampeão da Libertadores pelo Vasco em 1998.
"Foi um jogo complicado.O Sporting Cristal era um time bom. Depois tive a oportunidade de vestir a camisa desse clube e ver o quão organizado era. Sobre a decisão no Mineirão, o gol foi anotado por Elivélton, de fora da área e com a perna direita! Isso era sinal de sorte e que depois disso o título teria que ficar com a gente", relembrou o ex-atacante Palhinha.
Mais de 95 mil pessoas estiveram no Mineirão na decisão de 1997/ Hoje em Dia |
"A partida no Mineirão foi feia e truncada. Com poucos lances de gols.Acredito que a partida de ida no Peru foi mais fácil que a do Mineirão. Éramos para ter ganho fora de casa e jogar com mais tranquilidade no Mineirão.Tivemos a sorte do gol do Elivélton aos 30 minutos do segundo tempo. A bola pegou um efeito que ficou difícil para o goleiro. Depois nós só nos defendemos. Vencendo em casa por 1 a 0 sabíamos que não iríamos sofrer gols. Nosso time estava entrosado e não iríamos perder aquela decisão", relembrou o volante Fabinho.
"O Cruzeiro naquela época já tinha uma estrutura muito boa. A diretoria fretava voo para jogos do Campeonato Mineiro. Eu sei hoje que o Botafogo não freta voo para jogos de Libertadores e os jogadores chegam arrebentados fisicamente. É um torneio difícil que quanto mais facilidades o jogador tiver, melhor ", emendou Fabinho.
"Foi um título super importante para a minha carreira. Ganhar uma Libertadores é muito difícil. Deveria ter mais prestígio e ser mais reconhecido no mundo. Até hoje a torcida do Cruzeiro me agradece por essa conquista", finalizou Wilson Gottardo.
Esta foi a última vez que o Cruzeiro foi campeão da Libertadores. Posteriormente, participou de nove edições e a melhor campanha foi em 2009, quando foi vice-campeão. Nesta ocasião o rival, foi o Estudiantes-ARG. Após empatar na ida na Argentina em 0 a 0, a Raposa perdeu no Mineirão, de virada, por 2 a 1.
Os heróis de 1997:
Dida: Nélson de Jesus da Silva apareceu para o futebol em 1993 no surpreendente time do Vitória vice-campeão brasileiro. Foi um dos destaques do Rubro-Negro baiano. No ano seguinte foi transferido para o Cruzeiro e passou a ser convocado também para a Seleção Brasileira.Sua fama de goleiro frio, seguro e bom pegador de pênaltis se deu na equipe mineira. Além do título da Libertadores, foi campeão da Copa do Brasil (1996) e tetracampeão mineiro de forma consecutiva. Em 1998 se transferiu para o Lugano-SUI, onde não foi aproveitado. Retornou ao Brasil em 1999, mais especificamente para o Corinthians. Pelo Timão foi campeão brasileiro em 1999, Mundial em 2000, Paulista em 2001 e da Copa do Brasil e do Rio-São Paulo em 2002. Em 2002 se transferiu para o Milan onde permaneceu por 8 temporadas. Pelo clube rossoneri venceu 2 Campeonatos Italianos, 1 Copa da Itália, 1 Supercopa da Itália, 2 Ligas do Campeões da Europa, 1 Supercopa da Europa e 1 Mundial de Clubes. Em 2011 se desligou da equipe milanesa e ficou quase 1 ano sem atuar. Retornou aos gramados em 2012 defendendo a Portuguesa no Campeonato Brasileiro. Com essa visibilidade, conseguiu uma transferência para o Grêmio em 2013. Na temporada seguinte defendeu o arquirrival Internacional, onde foi campeão gaúcho. No entanto, no segundo semestre de 2014 perdeu espaço na equipe Colorada .Em 2015 ficou como terceiro goleiro do Inter, mas nem era relacionado para os jogos. Ficou no Beira-Rio até dezembro de 2015 quando terminou o vínculo e consequentemente veio a aposentadoria dos gramados. Pela Seleção Brasileira foi reserva nas Copas do Mundo de 1998 e 2002 e titular na de 2006. Foi titular no título da Copa das Confederações de 2005.
Vítor: Tricampeão da Libertadores com três clubes diferentes, São Paulo em 1993, Cruzeiro em 1997 e Vasco em 1998, Claudemir Vitor Marques teve um início de carreira com vários títulos. Além dos já citados, o ala venceu a Copa do Brasil pelo Corinthians em 1995 e pelo Cruzeiro em 1996. O atleta revelado pelo Tricolor Paulista teve ainda uma passagem rápida e apagada pelo Real Madrid (1992). Em 1999 sofreu uma lesão no joelho esquerdo e ficou afastado quase 1 ano do futebol.Recuperado,passou ainda por Botafogo (2000/01) e futebol turco (2002). No entanto, o problema no joelho voltava e com isso não tinha muita sequência de jogo. Ainda tentou prorrogar sua carreira atuando em times pequenos do Brasil, mas sem sucesso. No momento vive em Mogi Guaçu/SP,onde curte sua aposentadoria do futebol
Gelson Baresi: Zagueiro revelado pelo Flamengo, integrou o elenco campeão brasileiro de 1992. Na Gávea ficou até 1995 e depois se transferiu para o Cruzeiro onde viveu seu auge e se sagrou campeão da Copa do Brasil em 1996 e da Libertadores em 1997.Depois passou por Coritiba, Atlético/MG, Fluminense, Vitória de Setúbal-POR, Paraná, Marília, Ceará e CFZ/RJ (sendo este sua última equipe em 2006).
Célio Lúcio: Foi no Cruzeiro, clube que o revelou, que Célio Lúcio da Costa Quarto viveu seu melhor momento como jogador. Pela Raposa atuou profissionalmente entre 1991/97 (nesse período teve apenas uma rápida passagem pelo Palmeiras) e venceu 4 Campeonatos Mineiros, 2 Copas do Brasil (1993 e 96) e a Libertadores de 1997. Depois da conquista mais importante das Américas, o defensor foi atuar no Sporting Braga-POR Atualmente trabalha como auxiliar-técnico.
Wilson Gottardo: Como já mencionado na matéria, o defensor chegou para a disputa do mata-mata da Libertadores e tomou conta da titularidade até a final. Wilson Roberto Gottardo foi revelado pela União Barbarense (time de sua cidade natal) e depois passou por Guarani, Náutico até chegar no Botafogo, onde faria história em duas passagens. A primeira entre 1987/90 foi campeão carioca em 1989 interrompendo um jejum de 21 anos sem títulos do Fogão. A segunda teve início em 1994 e acabou com a conquista do Brasileiro de 1995, o último título revelante da equipe de General Severiano. Depois atuou por Fluminense, Cruzeiro (campeão da Libertadores em 1997) e encerrou a carreira no Sport em 1999. Vale ressaltar a passagem pelo Flamengo entre 1991/93, sendo campeão brasileiro em 1992. Na temporada 1993/94 atuou pelo Marítimo de Portugal. Atualmente é técnico de futebol.
Nonato: Raimundo Nonato da Silva iniciou sua carreira no Baraúnas, time da sua cidade natal (Mossoró/RN), mas foi no Cruzeiro que sua carreira teve destaque. Chegou ao clube mineiro em 1991 e ficou até 1997, faturando quatro estaduais (1992/94/96/97), duas Copas do Brasil (1996/97) e 1 Libertadores (1997). Depois o lateral-esquerdo ficou duas temporadas no Fluminense e na sequência atuou em times pequenos do Brasil até encerrar sua carreira em 2002.
Fabinho: Fábio da Silva Azevedo é mais um jogador desse elenco que foi revelado no Flamengo, onde foi campeão brasileiro de 1992. O meio-campista permaneceu na Gávea até 1995. Depois se transferiu para o Cruzeiro sendo campeão da Copa do Brasil de 1996 e da Libertadores. Passou ainda por Grêmio e Fluminense. Encerrou a carreira no Tricolor das Laranjeiras em 2002. Atualmente tem atividades fora do ramo futebolístico.
Ricardinho: Oriundo das categorias de base do Cruzeiro, Ricardo Alexandre Teixeira atuou profissionalmente no clube entre 1994 e 2002. Nesse período conquistou 15 títulos. Após quatro anos no Japão, retornou ao Cruzeiro onde atuou pouco e ainda em 2007 teve uma rápida passagem pelo Corinthians que acabou sendo rebaixado no Brasileirão. Em seguida se aposentou dos gramados.
Cleisson: Mais um jogador cria da base do Cruzeiro que fez história no profissional. Cleisson atuou profissionalmente entre 1992 e 1997 (nesse meio tempo atuou por empréstimo no Belenenses-POR e Vitória-BA). Pela equipe celeste conquistou duas Copas do Brasil, três estaduais, além da Libertadores de 1997. Defendeu ainda clubes como Flamengo/RJ, Atlético/MG e Grêmio, além de equipes menores do Brasil. No momento tenta a carreira de técnico.
Donizete Oliveira: Meio-campista que atuou em várias equipes grandes do Brasil como Fluminense/RJ, Vasco/RJ, Grêmio/RS, São Paulo/SP, além do Cruzeiro, onde foi campeão mineiro, da Copa do Brasil e da Libertadores. Passou também por Vitória e pelo futebol japonês. Aposentou dos gramados em 2011 atuando pelo Vasco.
Palhinha: Jorge Ferreira da Silva foi um dos grandes meias do futebol brasileiro dos anos 90.Iniciou a carreira no América/MG onde atuou entre 1988/91 e depois se transferiu para o São Paulo. No Tricolor Paulista foi bicampeão da Libertadores e do Mundo. Retornou ao seu estado de origem em 1996 para defender o Cruzeiro, onde foi campeão da Copa do Brasil e da já citada Libertadores. Após passar por Flamengo e Grêmio, retornou ao América/MG onde se sagrou campeão da Copa Sul-Minas de 2000. Depois perambulou por equipes pequenas do Brasil. Ao encerrar a carreira em 2006 virou técnico de futebol e atualmente vive nos Estados Unidos, onde é presidente e treinador do Boston City. Pela Seleção Brasileira jogou 16 partidas e anotou cinco gols.
Elivélton: Um atacante pouco lembrado nos dias atuais, mas que fez gols históricos por onde jogou na década de 90. Revelado pelo São Paulo integrou o elenco profissional campeão das edições de 1992 e 93 da Libertadores e do Mundial de 92. Foi para o Japão e não obteve muito êxito. Em seu retorno ao Brasil defendeu o Corinthians em 1995 e fez o gol que deu o título paulista em cima do Palmeiras. Em 1996 se transferiu para o Verdão, onde foi novamente campeão estadual. Em 1997 pelo Cruzeiro ganhou a Libertadores de 1997 fazendo o gol do título. Ainda defendeu clubes como Internacional/RS, Ponte Preta/SP, Vitória/BA, Bahia/BA e consequentemente equipes menores do Brasil até cair no esquecimento.
Marcelo Ramos: Um dos grandes goleadores do futebol jogado no Brasil na década de 90. Foi revelado pelo Bahia onde permaneceu quatro anos e foi bicampeão estadual. Em 1995 foi para o Cruzeiro, sendo um dos principais jogadores da equipe celeste na conquista da Copa do Brasil e do Mineiro em 1996. Teve uma rápida passagem pelo PSV-HOL e retornou à Toca da Raposa em 1997 sendo um dos principais jogadores na conquista da Libertadores. Permaneceu em Belo Horizonte/MG até 1999 se transferindo ao São Paulo em 2000, onde foi campeão paulista .Posteriormente atuou pelo Palmeiras. Se transferiu para o Japão e em seu retorno em 2004 defendeu o Corinthians. No ano seguinte atuou pelo Vitória/BA onde foi campeão baiano. Passou também por Atlético/PR, Santa Cruz/PE, Bahia novamente, além de equipes menores do futebol brasileiro. Se aposentou em 2012 pelo Ypiranga/RS.
Aílton: Foi um atacante que teve destaque no futebol brasileiro nos anos 90. Revelado pelo Atlético/MG foi tricampeão mineiro (1988,89 e 91) e da Copa Conmebol (1992). Depois atuou no Benfica e São Paulo e em 1997 retornou a Belo Horizonte para defender o Cruzeiro se sagrando campeão mineiro e da Libertadores.Após atuar na Portuguesa (1997/99) foi para o São Caetano, se sagrando bi-vice-brasileiro (2000 e 01) e vice da Libertadores (02). Defendeu posteriormente Santo André e América/MG ambos em 2003. Na sequência se aposentou do futebol.
Rogério: Rogério Lourenço iniciou sua carreira no Vasco/RJ, mas se profissionalizou no Flamengo/RJ onde jogou entre 1988/94. Depois se transferiu para o Cruzeiro, onde foi campeão mineiro (1994,96 e 97), da Copa do Brasil (1996) e da Libertadores (1997). Passou ainda por Fluminense, Vasco (agora como profissional), Guarani, Fluminense e Vila Nova/GO.Depois de se aposentar, foi treinador de futebol e comentarista esportivo.
Donize Amorim: Chegou ao Cruzeiro em 1996, após passar por Mamoré/MG e Vitória/BA. Pela equipe celeste foi campeão mineiro e da Libertadores.Passou ainda por Paysandu/PA,Fluminense/RJ, Atlético/PR, Santa Cruz/PE, Juventude/RS dentre outras equipes menores do Brasil. Atualmente tenta a vida de técnico.
Paulo Autuori: Ganhou destaque nos anos 90 no futebol quando foi campeão brasileiro pelo Botafogo (1995) e da Libertadores pelo Cruzeiro. Teve êxito também no futebol peruano onde foi campeão nacional pelo Allianza Lima em 2001 e no Sporting Cristal em 2002. Dirigiu a Seleção do Peru entre 2003/05. Retornou ao Brasil em 2005 para comandar o São Paulo onde foi campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes. Atualmente é dirigente do Atlético/PR.
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