No entanto, digo que é sofrida, pois a remuneração é extremamente baixa e em tempos de crise o que mais tem é passaralho nas redações pelo Brasil afora.
Para falar mais sobre essa profissão reproduzo abaixo o mini vídeo-documentário 'Um esporte chamado Jornalismo' do agora jornalista Daniel Camargo que entrevistou periodistas que cobrem o mundo do futebol, tanto no impresso, como na televisão, no rádio e na internet.
Os entrevistados falam sobre as diferenças em atuar em cada um dos 4 segmentos e o que o público espera de cada um deles.
Daniel Camargo com a apresentadora Michelle Gianella da TV Gazeta. A jornalista debate no vídeo sobre machismo na profissão. |
Este jornalista que vos escreve corrigiu o trabalho escrito deste TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) do curso de comunicação social da UNIP. Vale ressaltar que a banca avaliadora aprovou o projeto e a parte escrita do trabalho não precisou passar por uma nova correção gramatical. Daniel ainda recebeu o prêmio de melhor documentário conjuntamente com um que abordava os problemas que mulheres passam com filhos recém-nascidos internados em UTI's.
Abaixo reproduzo a entrevista com Daniel Camargo para este blog que fala dos bastidores da produção desta película. O agora ex-aluno de 30 anos estagiou no site Futebol Interior e na EPTV de Campinas/SP. Antes trabalhou no ramo de administração, onde fez um curso técnico desta área no Centro Paula Souza-ETEC de Amparo/SP. Na sequência vem o mini-documentário.
Confira:
1)Como surgiu a ideia de fazer este vídeo-documentário abordando o jornalismo esportivo no Brasil?
1)Como surgiu a ideia de fazer este vídeo-documentário abordando o jornalismo esportivo no Brasil?
Foi um compilado de situações. Queria fazer um trabalho que aproximasse do meu objetivo que é atuar na editoria de esportes, me inserir nesse contexto e ampliar o meu networking (rede de contatos profissionais).
No entanto, o principal motivo foi pesquisar um pouco mais a respeito do jornalismo esportivo, tendo em vista que é uma especialização do jornalismo e ao longo dos 4 anos da faculdade eu não tive uma aula sequer sobre jornalismo esportivo. Ao longo do curso eu consegui inserir em algumas aulas, matérias sobre jornalismo esportivo.Mas só.
2)Você sempre gostou de jornalismo esportivo? Qual das áreas (TV, rádio, internet e impresso) você se identifica mais?
Eu entrei no curso de jornalismo para ficar mais próximo do futebol. Futebol é uma grande paixão minha. Ao longo desses 4 anos eu fui tendo experiências nessas 4 áreas e foi crescendo uma paixão pelo jornalismo e por cada uma delas.
A princípio se eu pudesse escolher eu trabalharia com televisão ou com internet. Gosto bastante de escrever e contar histórias. Mas creio que pela versatilidade que a profissão exige eu gostaria de conciliar impressão/internet com televisão. O rádio é o que eu tenho menos experiência e se puder deixo em segundo plano.
Só que pela urgência de mercado no princípio de carreira eu vou galgar o que me aparecer. O que surgir estarei aceitando.
3) Qual a parte do seu mini-documentário que mais te marcou?
O documentário como um todo dá um panorama legal sobre jornalismo esportivo. O que acho mais interessante é que cada veículo se apropria da sua própria linguagem para conseguir vender seu conteúdo.
Em um dado momento, o Celso Unzelte (jornalista, professor, pesquisador e entrevistado do vídeo) diz que a linguagem não tem que ser do jornalismo, nem da bola e sim do público. O intuito do jornalismo é passar a mensagem de forma clara e objetiva. Ele como um acadêmico reforça que a mídia quer que você entregue um material de menor qualidade para alcançar um maior número de pessoas. Você não trabalha bem um conteúdo para que mais pessoas tenham acesso. A chamada indústria cultural.
4)Há alguma parte do mini-documentário que você gostaria de dar mais ênfase e não foi possível?
Eu acho que esse tema poderia render um documentário de 40, 50 minutos. Ele é dinâmico, mas sucinto.Poderia ser mais detalhado se fosse uma 'pegada'mais acadêmica.Para um público geral eu acho que ficou de bom tamanho.
Entretanto, eu poderia ter abordado alguns outros assuntos. Assim como abordei o machismo, eu poderia ter abordado o racismo no jornalismo esportivo. Será que tem racismo entre os apresentadores? Eu não lembro de apresentadores negros. Só repórteres como o Abel Neto, por exemplo. Seria um tema interessante de abordar, sabendo que o nosso país é o Brasil.
5) Ao apresentar o trabalho qual nota recebeu da banca avaliadora? O que eles disseram de positivo e negativo do seu trabalho?
O jornalista convidado da banca me deu nota 10. Levou em consideração também a apresentação. Já a banca avaliadora, formada por professores do curso, me deu nota 9,5. Recebi elogios da qualidade técnica do trabalho, a questão da dinâmica, por ter seguido uma linha de raciocínio homogênea e gostosa de assistir.
Um dos meus professores, Jeferson Barbieri, que é responsável pela rádio da UNICAMP, disse, no dia da banca, que havia assistido o vídeo 3 vezes para achar alguma coisa para criticar ou algo para me instruir e não encontrou.
Depois recebi os parabéns e o meu vídeo ganhou o prêmio de melhor documentário conjuntamente ao de uma colega minha que fez sobre 'mães de UTI' que aborda os problemas, anseios e falta de apoio psicológico que as mulheres que tem filhos internados em neo-natal sofrem. Fomos premiados em uma festa que a UNIP faz em todo final de ano.
5)Por fim, se sente preparado para encarar este difícil mercado de trabalho? Caso não consiga vaga no jornalismo esportivo, há alguma outra área que gostaria de atuar?
Sou um apaixonado por jornalismo. Vou tentar e tenho esperança de trabalhar na editoria de esportes. Já tenho experiência e condições de atuar nessa área. Caso não consiga, qualquer outra área me encanta.
Ao longo do curso eu me descobri um jornalista. Descobri a paixão pelo curso de jornalismo. Gostaria de poder atuar na área de cultura. Gosto muito de cinema.
Outra área interessante é a parte de 'cidades'. Viajar e conhecer outros lugares me agrada muito. É algo que é meu gosto pessoal e espero poder inserir na profissão.
Quanto ao mercado de trabalho e questões salariais, estou preparado e tenho um portfólio bom. Pelos veículos que passei, por ter um blog e agora um documentário bacana para apresentar, creio que um editor ele pode ver o que já publiquei e me dar uma oportunidade.
Por fim, para quem já passou dois anos estagiando, gastando com TCC, universidade, nem vê o dinheiro entrar e já acabar, acho que já estou preparado para lidar com esse início de carreira. Depois, espero ter um crescimento profissional que vem em seguida de um crescimento financeiro. Tudo isso fará com que eu consiga trabalhar em veículos maiores e assim ter uma melhor renda e uma condição de vida melhor.
Confira agora o mini-documentário:
Crédito da foto: https://www.filhosdapauta.info/
No entanto, o principal motivo foi pesquisar um pouco mais a respeito do jornalismo esportivo, tendo em vista que é uma especialização do jornalismo e ao longo dos 4 anos da faculdade eu não tive uma aula sequer sobre jornalismo esportivo. Ao longo do curso eu consegui inserir em algumas aulas, matérias sobre jornalismo esportivo.Mas só.
2)Você sempre gostou de jornalismo esportivo? Qual das áreas (TV, rádio, internet e impresso) você se identifica mais?
Eu entrei no curso de jornalismo para ficar mais próximo do futebol. Futebol é uma grande paixão minha. Ao longo desses 4 anos eu fui tendo experiências nessas 4 áreas e foi crescendo uma paixão pelo jornalismo e por cada uma delas.
A princípio se eu pudesse escolher eu trabalharia com televisão ou com internet. Gosto bastante de escrever e contar histórias. Mas creio que pela versatilidade que a profissão exige eu gostaria de conciliar impressão/internet com televisão. O rádio é o que eu tenho menos experiência e se puder deixo em segundo plano.
Só que pela urgência de mercado no princípio de carreira eu vou galgar o que me aparecer. O que surgir estarei aceitando.
3) Qual a parte do seu mini-documentário que mais te marcou?
O documentário como um todo dá um panorama legal sobre jornalismo esportivo. O que acho mais interessante é que cada veículo se apropria da sua própria linguagem para conseguir vender seu conteúdo.
Em um dado momento, o Celso Unzelte (jornalista, professor, pesquisador e entrevistado do vídeo) diz que a linguagem não tem que ser do jornalismo, nem da bola e sim do público. O intuito do jornalismo é passar a mensagem de forma clara e objetiva. Ele como um acadêmico reforça que a mídia quer que você entregue um material de menor qualidade para alcançar um maior número de pessoas. Você não trabalha bem um conteúdo para que mais pessoas tenham acesso. A chamada indústria cultural.
4)Há alguma parte do mini-documentário que você gostaria de dar mais ênfase e não foi possível?
Eu acho que esse tema poderia render um documentário de 40, 50 minutos. Ele é dinâmico, mas sucinto.Poderia ser mais detalhado se fosse uma 'pegada'mais acadêmica.Para um público geral eu acho que ficou de bom tamanho.
Entretanto, eu poderia ter abordado alguns outros assuntos. Assim como abordei o machismo, eu poderia ter abordado o racismo no jornalismo esportivo. Será que tem racismo entre os apresentadores? Eu não lembro de apresentadores negros. Só repórteres como o Abel Neto, por exemplo. Seria um tema interessante de abordar, sabendo que o nosso país é o Brasil.
5) Ao apresentar o trabalho qual nota recebeu da banca avaliadora? O que eles disseram de positivo e negativo do seu trabalho?
O jornalista convidado da banca me deu nota 10. Levou em consideração também a apresentação. Já a banca avaliadora, formada por professores do curso, me deu nota 9,5. Recebi elogios da qualidade técnica do trabalho, a questão da dinâmica, por ter seguido uma linha de raciocínio homogênea e gostosa de assistir.
Um dos meus professores, Jeferson Barbieri, que é responsável pela rádio da UNICAMP, disse, no dia da banca, que havia assistido o vídeo 3 vezes para achar alguma coisa para criticar ou algo para me instruir e não encontrou.
Depois recebi os parabéns e o meu vídeo ganhou o prêmio de melhor documentário conjuntamente ao de uma colega minha que fez sobre 'mães de UTI' que aborda os problemas, anseios e falta de apoio psicológico que as mulheres que tem filhos internados em neo-natal sofrem. Fomos premiados em uma festa que a UNIP faz em todo final de ano.
5)Por fim, se sente preparado para encarar este difícil mercado de trabalho? Caso não consiga vaga no jornalismo esportivo, há alguma outra área que gostaria de atuar?
Sou um apaixonado por jornalismo. Vou tentar e tenho esperança de trabalhar na editoria de esportes. Já tenho experiência e condições de atuar nessa área. Caso não consiga, qualquer outra área me encanta.
Ao longo do curso eu me descobri um jornalista. Descobri a paixão pelo curso de jornalismo. Gostaria de poder atuar na área de cultura. Gosto muito de cinema.
Outra área interessante é a parte de 'cidades'. Viajar e conhecer outros lugares me agrada muito. É algo que é meu gosto pessoal e espero poder inserir na profissão.
Quanto ao mercado de trabalho e questões salariais, estou preparado e tenho um portfólio bom. Pelos veículos que passei, por ter um blog e agora um documentário bacana para apresentar, creio que um editor ele pode ver o que já publiquei e me dar uma oportunidade.
Por fim, para quem já passou dois anos estagiando, gastando com TCC, universidade, nem vê o dinheiro entrar e já acabar, acho que já estou preparado para lidar com esse início de carreira. Depois, espero ter um crescimento profissional que vem em seguida de um crescimento financeiro. Tudo isso fará com que eu consiga trabalhar em veículos maiores e assim ter uma melhor renda e uma condição de vida melhor.
Confira agora o mini-documentário: